Manifesto

Refit: energia com responsabilidade, futuro com sustentabilidade.

A Refit, uma das refinarias de petróleo mais tradicionais do país com 70 anos de história, vem a público esclarecer informações sobre a interdição determinada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) , no dia 26 de setembro, que culminou em paralisação da fábrica e a disseminação de diversos ataques e questionamentos que contrastam com a realidade do negócio e sua operação no mercado brasileiro.

Disfarçadas de fiscalização e cruzada moral, as acusações, sem provas, distorcem o compromisso da empresa com a qualidade e segurança de seus produtos, com a sustentabilidade ambiental e com a contribuição social para a comunidade que vive em torno da refinaria. Também desrespeitam o trabalho dos 2.500 funcionários, que se dedicam diariamente para elevar o padrão do combustível comercializado no Brasil.

Movidos por indignação e profundo senso de injustiça diante da interdição arbitrária, no início de outubro, muitos desses trabalhadores se reuniram no pátio da fábrica da refinaria, localizada em Manguinhos, no Rio de Janeiro, em manifestação de apoio à companhia e protesto contra a interdição.

Além de acusações, sem nenhum embasamento técnico, sobre a atividade de refino da empresa, mais recentemente surgiram questionamentos infundados sobre sua conduta ambiental. Diante das informações inverídicas difundidas por fontes inconsequentes para meios de comunicação, é importante esclarecer:

  • Embora tenha herdado passivos ambientais de administrações anteriores, nos últimos dez anos, a Refit se tornou referência em recuperação de áreas contaminadas, conduzindo um dos planos de sustentabilidade mais consistentes do setor de energia no Brasil.

  • Desde 2015, sob supervisão contínua do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Refit adotou uma série de medidas que resultaram na redução de mais de 98% de área contaminada na planta da fábrica – de 14.492 m² para apenas 68m², equivalente a 0,3% da área total da refinaria. O espaço está desativado há 25 anos e não representa nenhuma ameaça à saúde dos trabalhadores ou à das famílias das comunidades vizinhas.

  • O compromisso da Refit com práticas sustentáveis também se reflete na conquista, em 2024, da certificação internacional ISO 14001, mantida em 2025, que reconhece a excelência do sistema de gestão ambiental da companhia, com destaque para: 1) o co-processamento de resíduos, que reintegra subprodutos aos processos produtivos, 2) o rígido controle de emissões atmosféricas e 3) o tratamento integral de efluentes líquidos, reutilizados no resfriamento das operações e em sistemas de combate a incêndio. Nada é descartado em rios ou corpos hídricos da região.
  • Além da agenda ambiental, a Refit mantém rígidos padrões de qualidade em sua operação industrial, sendo reconhecida no mercado pela excelência de seus combustíveis.

  • A empresa também adota um rigoroso processo de compliance em toda a sua cadeia de produção a fim de evitar a adulteração dos seus produtos ou a comercialização por organizações criminosas.

    Diante disso, a Refit reafirma que a interdição anunciada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é uma medida desproporcional e sem fundamento técnico ou jurídico, pois não existe risco grave ou iminente que justifique a suspensão das operações.


    Em postura de boa-fé e colaboração, a Refit ainda informa que, imediatamente após a interdição, adotou um conjunto de medidas adicionais, como a automatização da medição de volumes processados, pareceres técnicos sobre suas torres de destilação e a disponibilização de documentação detalhada sobre as características de seus produtos.

    Cabe ressaltar que a interdição da Refit ameaça 4.000 empregos diretos e indiretos e prejudica a continuidade das iniciativas da Usina de Cidadania, projeto social criado pela companhia, que oferece cursos, cultura, esporte e formação profissional para cerca mais de 500 crianças e adolescentes da comunidade de Manguinhos e bairros vizinhos, das quais muitas estão em situação de vulnerabilidade.

    A Refit jamais permitirá que interesses duvidosos de agentes que atuam com práticas anticoncorrenciais e controle de preços no setor de combustíveis afetem sua trajetória de resiliência e superação.

    O objetivo para o futuro da Refit é claro: elevar a qualidade dos combustíveis do mercado, combater o crime organizado, assim como as práticas de cartel, que impedem a livre concorrência de competir de forma justa – o que, consequentemente, afeta os preços para o consumidor final e compromete o avanço social e econômico da sociedade brasileira.