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Depois da formatação de um sistema de franchising, a expansão de franquias é um dos momentos mais esperados pelo franqueador. Após consolidar o projeto inicial, é natural que a rede busque alçar voos maiores, mas isso deve ser feito com cautela e sempre visando a um crescimento sustentável.

O franqueador deve investir em consolidar o negócio para que a expansão de franquias seja feita de forma responsável. Afinal de contas, ninguém deseja ter que encerrar unidades, não é mesmo? É por isso mesmo que, assim como acontece na concepção do negócio, o planejamento da expansão é detalhado e cuidadoso.

Quer entender melhor como trabalhar a expansão de franquias? Acompanhe este artigo para compreender o que deve ser levado em consideração!

O que é essencial no sistema de franquias?

Antes de falar em uma expansão de franquias, precisamos lembrar o que é fundamental para que o sistema de franquias funcione corretamente. O que indicaremos a seguir é o mínimo para que o negócio seja bem-sucedido.

Saber operar o negócio

O franqueador é o pioneiro no negócio e no sucesso das operações. O ideal é que o franqueador tenha ampla experiência na operação do negócio, por alguns anos, em praças distintas, para poder transmitir o know-how necessário aos novos franqueados. Assim, haverá mais chance de o empreendimento oferecido ao franqueado decolar.

Formatar a franquia

O primeiro passo antes de ofertar o ingresso no negócio para os potenciais franqueados é formatar a franquia. É nesse momento que o franqueador trabalhará no desenvolvimento de todos os manuais e procedimentos, além dos documentos obrigatórios para a franquia, conforme exige a lei.

Os três documentos obrigatórios para a formatação da franquia são a Circular de Oferta de Franquia (COF), o pré-contrato e o contrato de franquia. Esses três documentos delimitam a relação entre franqueador e franqueado, estabelecendo os direitos e deveres dos envolvidos. Para ser considerado um sistema de franchising corretamente constituído, é essencial que os documentos sejam formulados antes da seleção de franqueados.

Preparar a estrutura

A rede de franquias terá necessidades de fornecimento de mercadorias ou insumos, lista de fornecedores e apoio operacional. A estrutura para que tudo funcione corretamente deve ser estabelecida de forma prévia ao início das atividades.

Montar a equipe de suporte

A relação com os franqueados deve ser próxima e cordial. A melhor forma de garantir que a implementação e a condução das unidades sejam feitas em conformidade com os padrões da rede é contando com consultores de campo. A equipe vai até as unidades, esclarece dúvidas, acompanha os trabalhos e permite que o relacionamento entre o franqueador e os franqueados seja uma parceria cotidiana.

Criar um plano de marketing

A rede de franquias precisa de um marketing que valorize todas as unidades e promova a marca como uma só. Por isso, cabe ao franqueador adotar as principais iniciativas de marketing para conquistar novos clientes, realizar ações promocionais e divulgar novidades.

Buscar fornecedores

No sistema de franchising, a padronização dos produtos e serviços oferecidos aos clientes é uma exigência básica para que o negócio prospere. O cliente deve ter certeza de que encontrará um atendimento similar em toda a rede.

Por isso, buscar os fornecedores, providenciar os testes e fazer a homologação de cada um deles é um trabalho fundamental. O franqueador deve controlar a qualidade e as características dos produtos fornecidos aos franqueados a fim de garantir a identidade da marca em todas as unidades.

Organizar a logística

A logística para o atendimento aos franqueados deve ser preparada pelo franqueador. Entraves com entregas, estoque insuficiente ou falta de produtos colocam o negócio a perder. Cabe ao franqueador buscar a criação de um projeto de logística que mantenha a rede devidamente abastecida.

Conceber o padrão arquitetônico

A força da marca está em diversos aspectos — dentre eles, em qual é “a cara” dos estabelecimentos da rede. As unidades devem seguir um padrão arquitetônico harmonioso em termos de identidade visual.

É claro que alguns locais terão suas especificidades e, por isso, uma loja de rua pode ser diferente de um quiosque, por exemplo, mas, ainda assim, haverá uma identidade visual. O planejamento do franqueador deve levar em consideração as múltiplas opções de estabelecimentos, criando a interface para a marca.

Estabelecer o suporte ao franqueado

O sucesso do sistema de franquias depende da interação entre franqueador e franqueados. Deve ser oferecido suporte não apenas para a implementação, mas também para atender a demandas que surjam durante a operação. Por isso, o franqueador deve conceber e estruturar o atendimento ao franqueado, com diversos canais e incluindo o atendimento em campo por seu potencial de aproximação entre as partes.

Investir em consultoria

Um ponto fundamental desde a formatação — e também para o plano de expansão — é a contratação de uma assessoria jurídica especializada em franquias. Dessa forma, é possível estabelecer a segurança jurídica em todos os momentos do processo.

O que incluir no plano de expansão de franquias?

Depois que o negócio já começou a contar com franqueados, e a rede está consolidada, a expansão de franquias deve ser fruto de uma nova fase de planejamento. Toda a estrutura e o conhecimento fornecidos aos franqueados atuais deverão servir também aos novos membros, por isso, é fundamental antever as necessidades de toda a rede.

A melhor forma de planejar a expansão de franquias é pensando em um modelo concêntrico, em que a nova unidade esteja próxima de estabelecimentos já consolidados. Dessa forma, é possível aproveitar a estrutura e a logística já formada para os franqueados já existentes, tornando a expansão mais rápida e segura.

Como ter sucesso na expansão de franquias?

Para ter sucesso na expansão de franquias, o franqueador deverá ter um modelo de negócio testado e aprovado. Além disso, deve transferir os conhecimentos adquiridos na consolidação da marca para os franqueados, que contarão com seu apoio logístico e com o know-how durante todo o percurso.

Para a rede crescer com sustentabilidade e segurança, o franqueador é indispensável. O conhecimento das especificidades do negócio e todo o planejamento realizado pelo idealizador da rede sustentam o projeto e representam a base da prosperidade do empreendimento.

A expansão de franquias é um momento muito interessante na condução de um sistema de franchising, mas requer preparação e muito conhecimento. Identificar oportunidades e aproveitar a estrutura existente é um indicativo de um bom planejamento. Ampliar a rede é bom para os negócios de todos os membros.

Já tem um sistema de franquias e está pensando em expandir? Conte suas experiências e divida seu relato com outros leitores deixando um comentário abaixo!

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Pelo fato de o sistema de franquias estar em um processo de crescimento, é importante que algumas práticas sejam implementadas como forma de determinar as responsabilidades do franqueador e do franqueado e adequar os processos para que a lucratividade e, consequentemente, o sucesso esperado sejam alcançados, beneficiando ambas as partes.

No entanto, quando as questões estão ligadas às franquias, é preciso ter muita atenção ao implementar as melhores estratégias, tanto para quem está iniciando nesse tipo de negócio quanto para os mais experientes.

Quer entender melhor quais são as responsabilidades do franqueador e franqueado, e o que pode ser feito para que a franquia adquira resultados positivos em um ambiente tão competitivo? Então, continue sua leitura!

Qual é o papel do franqueador?

O papel do franqueador é fundamental para que todos os padrões e processos criados para a franquia sejam eficientes. Por isso, é necessário que você conheça, a seguir, quais são as suas principais obrigações.

Concordar com o ponto comercial e monitorar a atuação da unidade

O ponto comercial precisa ser aprovado pelo franqueador, evitando que qualquer detalhe esteja fora do padrão da franquia. Além disso, é necessário acompanhar de perto a operação da unidade, assegurando que tudo é executado conforme o definido no modelo de negócio.

Fornecer treinamento e capacitação ao franqueado

Repassar os parâmetros e processos que integram a operação de uma franquia é um papel essencial do franqueador, tendo em vista que, caso não haja essa transmissão aos franqueados e aos seus colaboradores da forma adequada, todo o funcionamento poderá não acontecer como o esperado. Para isso, é importante o fornecimento de um treinamento apropriado.

Elaborar ações de marketing institucional

As ações de marketing institucional, da marca,devem estar alinhadas em todas as franquias, considerando que, mesmo que os proprietários das unidades sejam pessoas diferentes, perante os clientes, representam a mesma marca.

Assim, o marketing institucional precisa ser desenvolvido pelo franqueador. Campanhas da rede, embalagens, logotipia, slogans, cores, tudo isso diz respeito à franqueadora. As ações locais da unidade franqueada, porém, correm a cargo do franqueado, que é orientado pela franqueadora a fazer a promoção local da sua franquia, com panfletagem, campanhas locais, cadastro de clientes, entre outras ações.

Proporcionar todo o suporte necessário

A lei de franquias não exige que as marcas forneçam suporte ao franqueado. O que é determinado, em legislação, é que conste, contratualmente e na Circular de Oferta de Franquia, em detalhes, como o suporte é oferecido ao franqueado. Ou seja, se o franqueador oferece suporte, ele precisa deixar claro como isso é oferecido ao franqueado. E essa é uma questão importantíssima no relacionamento entre as partes, porque o franqueador precisa documentar o que realmente oferecerá aos seus parceiros, sob a pena de ser cobrado por atitudes que não tem condições de oferecer ou que não foram combinadas previamente com sua rede. Por isso, faz-se tão necessária uma equipe jurídica experiente para redigir os documentos que regem o sistema de franquias – Circular de Oferta de Franquia (COF), Pré-Contrato e Contrato de Franquia.

É senso comum que apenas as franqueadoras que oferecem excelentes treinamento, com transferência de know-how constante, e suporte permanente, com canais de comunicação eficientes, têm sucesso. Portanto, apesar de a legislação não obrigar o franqueador a não oferecer suporte, essa é uma questão sine qua non para que a franquia tenha sucesso. Então, é uma obrigação prática – e não legal – do franqueador zelar pelo bom treinamento e suporte de sua rede franqueada.

Além disso, podemos, podemos citar o desenvolvimento de produtos e serviços, o enfrentamento da concorrência para que a empresa se torne cada vez mais competitiva, a atualização da marca, a manutenção da união da rede, a busca por novas alternativas de crédito e parcerias, a homologação de fornecedores, entre outros aspectos, como funções da franqueadora.

Quais são as responsabilidades do franqueado?

Ao aderir ao contrato de uma franquia, o franqueado também se responsabiliza por uma série de atividades. Veja, abaixo, quais são!

Cumprir com as cláusulas do contrato

É muito importante que o franqueado entenda, com precisão, os termos do contrato de franquia antes de assiná-lo, já que, depois disso, ele precisa cumprir integralmente todas as cláusulas que foram determinadas pelo franqueador. Esse documento tem como objetivo assegurar os interesses das partes e, por esse motivo, precisa ser seguido à risca.

O contrato de franquias é um instrumento jurídico que deve ser consultado durante sua vigência – e não engavetado. Ele dá às partes um norte para que o bom relacionamento se estabeleça e não pode ser encarado como um instrumento que as engessa, mas que as conduz ao sucesso.

O franqueador também estima metas e resultados reais que o franqueado pode atingir em sua unidade, definidos por uma série de estudos, garantindo o êxito do seu investimento e do retorno dele no prazo estipulado. Se esses resultados não são alcançados, é possível analisar os entraves e criar ações para reverter o quadro.

Coordenar o time e as atividades do negócio e manter a padronização

Os colaboradores que vão trabalhar na unidade franqueada devem se adequar à missão e aos valores da marca. Assim, o franqueado precisa treiná-los, com a finalidade de tornar as atividades de rotina alinhadas com a visão e os valores do negócio.

A atividade exercida também precisa ser realizada conforme o modelo estipulado pelo franqueador, de modo que é necessário que o empresário esteja sempre atualizado quanto à implementação das práticas, tornando a operação mais dinâmica. Cabe ao franqueado seguir o padrão da marca, afinal, ele adquiriu um negócio escalonável, testado e de sucesso e é graças à padronização que obterá os mesmos resultados.

Prestar as informações necessárias

O franqueado também precisa prestar as informações que forem solicitadas pelo franqueador, tendo em vista que isso colabora para a avaliação da conquista das metas e para o cumprimento dos termos contratuais, além de auxiliar na identificação da eficácia da gestão implementada.

É necessário ter em mente que os dados e as informações são cláusulas já estabelecidas no contrato da franquia, por isso, é uma obrigação manter essa comunicação e dar todas as informações. Outra medida necessária é a realização de reuniões para que todos possam dar suas opiniões e sugestões e realizar o alinhamento da meta e a regularização do acordo feito.

Focar os resultados

O franqueado também precisa focar os resultados, já que ele é quem apontará se a busca pela adequação às normas do negócio, a aplicação de todo o esforço, a capacitação da equipe e as demais ações estão atingindo resultados satisfatórios. Dessa forma, o empresário que deseja crescer sempre está em busca de aperfeiçoar sua gestão e alcançar as metas e os objetivos propostos.

É necessário lembrar que ele não está sozinho, considerando que o bom franqueador oferece todo o suporte necessário para que a unidade consiga esses resultados, mas sem tirar a autonomia cedida ao franqueado para cuidar corretamente do próprio negócio.

Manter uma boa relação com o franqueador

Outro ponto muito importante quando falamos da responsabilidade de franqueador e franqueado está ligado ao bom relacionamento entre eles, sendo preciso sempre buscar manter um contato amistoso para que todos os envolvidos consigam trabalhar em prol do sucesso da unidade franqueada.

Como já foi dito, o franqueador é o responsável por se preocupar com as ações de marketing do negócio, no entanto, o franqueado deve contribuir para que elas sejam bem aplicadas e promovam o resultado esperado, que é composto do crescimento da empresa e de suas franquias, da conquista dos objetivos e das metas, do aumento da lucratividade, entre outros.

Apoiar a expansão e a consolidação da empresa

Não há dúvidas de que a responsabilidade maior pela marca da empresa é do franqueador, contudo, o franqueado tem a obrigação de zelar e ajudar no desenvolvimento e no fortalecimento da marca, além de buscar gerar uma boa experiência aos clientes na unidade franqueada.

Para que isso aconteça, é primordial que o franqueado zele pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos, pelo atendimento realizado pelo seu time de colaboradores, pela capacitação adequada para efetuar as operações, entre outros.

Com uma unidade bem adaptada aos requisitos determinados pela marca, o cliente terá uma impressão melhor da empresa e de seus serviços, tornando a marca forte e competitiva no segmento.

Mais uma vez, o treinamento é importante nesse caso, além de ser fundamental promover consultorias e assessoramentos, que podem ser prestados pelos franqueadores, o que propicia um melhor entendimento do que pode ser feito para aumentar o preparo do time, captar mais clientes para a unidade, fortalecer o negócio e elevar os resultados em geral.

Além disso, outras funções sob responsabilidade do franqueado podem ser abrangidas, como estar sempre presente no negócio, estar em busca constante de atualizações — que podem ser encontradas em comitês, convenções e outros eventos —, encarar seu investimento como parte de uma rede, e não de maneira individualizada etc.

Como ter sucesso nessa empreitada?

Algumas ações de franqueador e franqueado são fundamentais para garantir o sucesso de uma franquia. Pensando nisso, elaboramos algumas dicas importantes. A seguir, você conferirá cada uma delas.

Dicas de ações para o franqueador

Escolha os franqueados de maneira criteriosa

Na busca por ocupar um espaço maior no mercado, muitos franqueadores deixam de observar critérios relevantes do perfil do investidor, o que pode gerar grandes problemas em curto, médio e longo prazo.

A finalidade é que esse modelo de negócio se expanda, permitindo que o franqueado abra mais de uma unidade de franquia, por isso, quanto melhor for a escolha, maiores serão as possibilidades de isso ocorrer.

No entanto, quando o franqueador deixa de avaliar esses requisitos por interesse em colocar mais uma unidade para funcionar, o processo já começa com falhas, estando suscetível ao insucesso.

Tenha todo o suporte disponível para o franqueado

É recomendável que o franqueador se preocupe sempre com o suporte oferecido ao franqueado, tendo em vista que é por meio desse apoio que a padronização das unidades é mantida, os controles são melhorados, e o relacionamento fica mais próximo.

Isso porque, somente com o entendimento da rotina do franqueado em seu dia a dia, é possível disponibilizar o suporte de que ele precisa para crescer e ter suas expectativas atendidas.

Gerencie os conflitos

A relação entre os membros envolvidos na franquia precisa ser melhorada dia após dia. O auxílio jurídico preventivo estabelece que precisa haver transparência na apresentação de números, metas e objetivos. Isso porque não adianta cada um ter uma ideia diversa — o ideal é que todos andem juntos para que os ideais se concretizem.

Quando os problemas aparecem, não é possível deixar a comunicação para depois, já que isso só contribui para que os conflitos aumentem. Nesse tipo de situação, a implementação de ações pacificadoras pode ser de grande ajuda, já que essas medidas levam as partes a pensarem sobre esses pontos e, juntas, chegarem a uma solução vantajosa para todos, podendo seguir com a parceria após o problema ser resolvido.

Conte com um time capacitado

Como já foi dito, treinamento e contratação de colaboradores de gestão interna, capazes de projetar os métodos dos franqueadores e da sua rede de franqueadas para os próximos períodos, compõem um investimento que assegura a saúde do negócio.

Trocar vivências com quem já atuou no sistema de franquias e ouvir as sugestões de grandes talentos, munidos de técnicas e de conhecimento em outros ramos, também é fundamental.

Dicas de ações para os franqueados

Busque atualização frequente

Um franqueado que visa ao sucesso, busca aproveitar ao máximo os conhecimentos disponibilizados pelo franqueador e pela rede franqueada. A troca de experiências é primordial para que as empresas consigam ter novas ideias e agregar valor à marca, mesmo com o orçamento apertado para investir em marketing.

Ofereça a capacitação necessária à equipe

Quem proporciona uma melhor experiência aos clientes acaba fidelizando cada um deles. Caso as vendas ainda não estejam como o esperado, é necessário valorizar a carteira de clientes atuais — e é somente oferecendo treinamento aos funcionários com certa frequência que se chega a um nível de excelência.

Evite situações conflitantes

Da mesma maneira que o franqueador precisa aplicar medidas que evitem os conflitos em caso de certos problemas, o franqueado também precisa buscar resolver, de forma amigável, as questões pendentes, de modo a manter o relacionamento saudável e não impactar a rentabilidade do negócio.

Se os problemas forem solucionados por meio de uma conversa clara e objetiva, as soluções surgem de forma mais rápida, e as partes conseguem se estabelecer para voltar a gerenciar os negócios.

Valorize as informações transmitidas pelo franqueador

O franqueado precisa estar ligado a tudo que acontece em sua rede. A partir do momento em que integra uma franquia, ele já não está mais só e deve estar por dentro de tudo que ocorre e que envolve a empresa.

Não misture finanças particulares com empresariais

Algum orçamento pode estar apertado, seja o empresarial, seja o pessoal. Por esse motivo, é necessário ter um bom planejamento financeiro, readequando o negócio e as finanças particulares, se preciso for.

Se você deve royalties, aluguel, colaboradores, entre outros, precisa dar prioridade a quitar esses débitos para sair da inadimplência. Além disso, é necessário ter um bom controle do capital de giro e ter em mente que ele não faz parte da receita da unidade.

Agora que você conhece o papel do franqueador e franqueado e as medidas que podem ser aplicadas para que a franquia seja um destaque em um mercado tão competitivo, não espere para colocar as dicas apresentadas em prática e fazer do seu investimento um negócio de sucesso. Além disso, contar com o apoio e acompanhamento jurídico como o fornecido pela Novoa Prado é fundamental para um crescimento saudável.

Quer contar com o auxílio de uma equipe especializada para orientá-lo a respeito do sistema de franquias? Então, entre em contato com a gente e veja como podemos ajudar!

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O sistema de franquias, no Brasil, iniciou-se na década de 1980, tendo seu boom na década de 90. Assim, há redes com mais de 40 anos operando e muitos franqueados aposentando-se. É natural, portanto, que a sucessão ocorra.

Fora isso, é preciso que as marcas também pensem que os negócios de sucesso precisem de um planejamento sucessório para os casos de falecimento e de desistência do negócio, porque os profissionais também têm o direito de seguir outras carreiras, mudar de cidade e de país, enfim, a vida pode mudar e as franquias precisam ter opções para manterem as unidades franqueadas operando plenamente.

O planejamento sucessório é importante, em franchising, porque estamos diante de uma multiplicidade de negócios, interesses e famílias, e o franqueador precisa ter em mente o que será feito para evitar problemas com a continuidade dos negócios.

Quer entender mais sobre a sucessão nas franquias? Acompanhe este artigo!

Saiba como funciona a sucessão nas relações de franquias

O planejamento sucessório em franquias pretende identificar qual é o destino da unidade franqueada a partir da aposentadoria ou do falecimento de um franqueado. Não estamos falando do planejamento da partilha antecipada de bens, mas, sim, de pensar em como funcionará a continuidade do trabalho.

O sistema de franchising tem uma questão muito diferente das demais empresas, que é a seleção do franqueado. O franqueador faz uma análise das características especiais daquele empresário antes de propor a parceria. Por isso, manter os herdeiros operando a unidade franqueada nem sempre será a melhor escolha.

Caso o franqueado deseje formar um sucessor, isso é possível, mas será necessário respeitar o mesmo processo formativo e as exigências que ele próprio cumpriu para ser aceito pela marca. Por isso, o sucessor deverá ser alguém que reúna as características especiais desejadas pelo franqueador.

Caso o franqueado escolha alguém, não há necessidade de que seja um herdeiro legal. Deve ser alguém de sua confiança, que tenha o preparo necessário e afinidade e interesse com o negócio da marca. Só assim, será possível evitar o rompimento do contrato de franquia.

Veja como criar um planejamento sucessório

A aposentadoria e o falecimento do empresário que toca a unidade franqueada são fatos da vida. O que acontece o tempo todo não é um imprevisto. Assim, a formatação da franquia deve levar em conta essas ocorrências.

A melhor forma de criar o planejamento sucessório para as franquias é fazendo com que as normas de sucessão constem no contrato. Assim, as partes saberão exatamente o que acontecerá.

Além de incluir as condições e ocorrências como questão contratual, é importante que o franqueador não se esqueça de seu papel formador da cultura empresarial na rede. Os franqueados devem ser treinados e orientados sobre o fluxo natural de sucessão no negócio, como fazer em cada caso e como planejar o destino da empresa de acordo com as normas da franquia.

Prepare-se para os desafios que podem ser encontrados

Não se pode enfatizar o suficiente a importância de que o franqueador conte com uma consultoria especializada para atendê-lo em todos os momentos do negócio. Isso porque, por mais que se planeje, escreva-se em contrato e busque-se esclarecer as partes, ainda assim, surgirão situações em que será necessário agir com mais proatividade.

O falecimento repentino de um franqueado costuma ser o maior problema. Não há sucessor preparado, a empresa precisa continuar operando para ter valor, e os herdeiros não sabem o que fazer. Nesse cenário, cabe ao franqueador apoiar os herdeiros, aplicar as normas contratuais específicas para o caso e criar uma solução para o impasse.

Quando os herdeiros não têm vocação empresarial e nem a formação desejada pela marca, o ideal é promover o repasse da unidade. O franqueador aprova um adquirente que tenha as características desejadas para ingressar na rede, e o estabelecimento é vendido, com o pagamento do resultado da venda feito aos herdeiros.

Para que o planejamento sucessório em franquias aconteça de forma mais simples, é essencial que as regras sejam criadas no momento da formatação do negócio. Além das previsões contratuais, é fundamental a criação de uma cultura organizacional em que os franqueados tenham consciência do que é preciso para se adquirir a condição de franqueado, planejando a transição de acordo com essas características especiais.

Precisa de auxílio para a organização empresarial em franchising? Entre em contato conosco e conheça nosso atendimento especializado em franquias!

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Conduzir um negócio é uma tarefa complexa, trabalhosa e que, no caso de franquias, não deve ser solitária. Na rede de franquias, o franqueador deve estimular a troca entre os franqueados, para que dividam aprendizados, sintam-se parte de um projeto maior e tenham apreço pela marca. A convenção de franqueados é um ambiente em que todas essas questões podem ser expandidas de maneira muito interessante!

Uma convenção de franqueados é um evento que reúne todos os franqueados de uma rede. O franqueador deve explorar as oportunidades de uma reunião desse tipo para orientar a formação de uma cultura organizacional e apresentar os projetos da marca, mas também descontrair e permitir que os empresários desfrutem de momentos prazerosos na companhia de seus pares.

Quer saber mais sobre as oportunidades de uma convenção de franqueados? Separamos as principais vantagens de promover os encontros, então, veja a seguir!

Informar

Reunir todos os franqueados permite comunicar tudo o que há de novo na rede, reforçando elementos da cultura organizacional e abrindo espaço para esclarecer dúvidas. As palestras devem ser informativas, objetivas e bem elaboradas. A ideia não é cansar o espectador, mas comunicar o que ele quer ou precisa saber para desenvolver um bom trabalho.

Alguns itens que devem fazer parte do aspecto informativo da convenção de franqueados são:

  • planejamento estratégico da rede, com apresentação dos objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • apresentação de lançamentos;
  • exposição do plano de marketing que será colocado em prática pelo franqueador e da forma como os franqueados devem trabalhar em cima dessas iniciativas;
  • apresentação de novos fornecedores e prestadores de serviços homologados pelo franqueador.

Premiar

Um elogio sincero, uma premiação pelo desempenho e o reconhecimento dos campeões da rede de franquias criam uma competição saudável entre os franqueados. Se quem trabalha melhor é reconhecido, há um estímulo para que todos excedam as expectativas.

Aproveite a convenção para divulgar os melhores franqueados e equipes, concedendo premiações aos que obtiveram o melhor desempenho no período entre as convenções.

Confraternizar

Os negócios são feitos de pessoas. Por isso, não adianta confinar seus franqueados em salas com palestras infinitas e pensar que eles voltarão na próxima convenção de franqueados. É necessário que o evento seja agradável e também divertido!

Abra espaço para o lazer, de modo que haja integração entre os franqueados e suas famílias. O evento deve ser informativo, claro, mas também deve permitir a interação descontraída entre os membros da rede.

A convenção de franqueados é uma oportunidade para o franqueador desenvolver os relacionamentos na rede de franchising. Quanto mais os franqueados se sentirem parte de uma grande rede, conhecendo seus pares e sentindo que podem contar com o suporte do franqueador, melhor! O sucesso da rede de franquias depende da parceria e do trabalho de todos os envolvidos, e cultivar relacionamentos na condução dos negócios é fundamental.

Este post foi útil? Agora que você aprendeu mais sobre a convenção de franqueados, veja também como melhorar o relacionamento na rede de franquias!

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A internacionalização de uma marca é uma boa oportunidade para a expansão do mercado consumidor, e não é à toa que algumas marcas brasileiras têm buscado essa opção.

Um balanço realizado pela Associação Brasileira de Franchising – ABF, em 2018, indica que 145 marcas brasileiras operavam em 114 países, sendo que os Estados Unidos representam o destino principal, seguido por Portugal.

Se você tem interesse em trilhar o mesmo caminho, leia o nosso post e veja como levar sua marca para o exterior. Confira!

Por que internacionalizar?

Os estudiosos sobre o assunto afirmam que, no futuro, as empresas que dominarão o mercado não chegarão a tal patamar apenas combatendo os concorrentes, mas, sim, dominando mercados que ainda não foram explorados, os chamados “oceanos azuis”.

De acordo com uma pesquisa realizada pela ESPM, com o apoio da ABF e do SEBRAE-SP, os empresários afirmaram que as principais razões que os levam a iniciar o processo de internacionalização são:

  • a chance de poder explorar globalmente seus serviços e produtos, de acordo com 100% dos entrevistados;
  • a oportunidade e de explorar um mercado ainda não atendido, conforme a opinião de 90% dos pesquisados;
  • o fato de terem profundo conhecimento sobre as peculiaridades do país em que desejam atuar, para 90% deles;
  • a confiança no processo de internacionalização, pois já estudaram meticulosamente e estrategicamente sua inserção nesses mercados, para 65% dos participantes da pesquisa.

Os benefícios de levar sua marca para o exterior também são diversos e envolvem o aumento da sua escala de produção, passando pela utilização da capacidade ociosa da empresa, causando o aumento da produtividade e, consequentemente, da lucratividade.

O que observar antes de levar sua marca para o exterior?

Para que a internacionalização da sua marca ocorra de maneira satisfatória, é preciso avaliar todos os procedimentos e ser cauteloso. Falamos melhor sobre eles nos tópicos abaixo.

A tomada de decisão

Antes de decidir levar a sua marca para o exterior, é necessário fazer um estudo minucioso, tanto das operações de sua franquia quanto do mercado (ou dos mercados) em que será realizada a expansão.

Para tanto, defina um orçamento preliminar e indique quanto está disposto a investir. Aqui, é muito importante ter claro que, se a franquia não dispõe de capital suficiente para a empreitada, não é recomendado que se parta para a internacionalização.

Além do capital financeiro, é fundamental levar em consideração os capitais humano e tecnológico adequados antes de começar a operar em outro país.

A identificação do mercado-alvo

É recomendado que a exploração de mercados internacionais seja realizada de maneira concentrada, não mais do que em cinco países de uma só vez. Os benefícios de se operar dessa maneira são:

  • desenvolvimento profundo dos mercados em que começará a operar, uma vez que possibilita o desenvolvimento de técnicas de segmentação de mercado e dos consumidores, o que aumenta as margens de lucro;
  • criação de economia de escala e aumento do volume de vendas;
  • facilitação do desenvolvimento dos planos de marketing.
  • Dentro dos mercados-alvo, é necessário traçar um plano sólido para definir os perfis comportamentais do público que se deseja atingir, incluindo informações sobre questões financeiras, profissionais e pessoais.

O conhecimento da legislação

A opção de internacionalização cria diversas demandas, e uma que não pode ser, de maneira nenhuma, subestimada é o conhecimento da legislação do país em que se pretende atuar.

Portanto, é importante estar cercado de profissionais especializados, que conheçam a legislação de franquia local, caso ela exista, as regulamentações corretas, incluindo questões trabalhistas, tributárias, de exportações e todas as outras necessárias para o bom funcionamento da franquia.

A escolha dos parceiros corretos

Se você decidiu levar a sua marca para o exterior e explorar um mercado desconhecido, deve ter em mente que será necessário um bom trabalho de marketing e divulgação para atrair os consumidores finais.

Por isso, é de extrema importância que seja realizada uma avaliação criteriosa de parceiros competentes, confiáveis e comprometidos dentro dos mercados escolhidos.

Uma ideia é promover a franquia com a ajuda de associações de classe e entidades governamentais.

Como foi possível compreender, a decisão de levar sua marca para o exterior é algo importante e que deve ser analisado com cautela. Por isso, é necessário contar com uma equipe especializada em internacionalização de franquias, que conheça a sua operação no Brasil e que seja capaz de organizar a expansão empresarial.

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O bom relacionamento entre franqueador e franqueado é fundamental, pois o franchising se baseia no compartilhamento de esforços entre as partes. Por isso, os detentores de marcas, produtos, serviços ou conceitos precisam se preocupar em como fazer uma gestão nessa área.

Os cuidados contribuirão para superar desafios e construir uma rede de sucesso. Franqueador e franqueado apresentam interesses convergentes e precisam colaborar entre si para entender quais são as necessidades e buscar soluções para o crescimento recíproco.

Então, continue a leitura deste conteúdo para entender o papel do relacionamento. Ao longo do texto, você perceberá que as franquias são baseadas em parceria e descobrirá os pontos-chave para ser mais efetivo na gestão desses vínculos. Confira!

Qual é a importância do relacionamento nas franquias?

O franchising exige parceria e colaboração. De um lado, o franqueado é alguém que admira a marca e investiu no negócio, tendo a responsabilidade de honrá-la junto a clientes e colaboradores. De outro, o franqueador recebeu a confiança e cuida para que o saldo seja positivo para os membros da rede, com diversas entregas de valor— inovação, marketing e métodos de trabalho, por exemplo.

Dentro da parceria, os desafios também são compartilhados. Fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, ambientais e legais (PEST), tanto que afetem a rede de franquias quanto que impactem localmente a posição do franqueado, repercutem em ganhos e perdas para ambos.

É o caso, por exemplo, da concorrência, que pode tanto se dar no nível nacional ou regional, entre marcas que atuam no mesmo segmento de mercado, quanto por estabelecimentos abertos na mesma cidade ou bairro do franqueado, exigindo a colaboração entre franqueador e franqueado para que ambos sejam bem-sucedidos na parte em que atuam.

O que significa um bom relacionamento?

A rede deve funcionar com um sistema em que franqueados e franqueadores gerem valor compartilhado. A sinergia só é alcançada com um bom relacionamento. Deve, então, haver uma parceria ética, respeitosa e colaborativa, de modo que ambos contribuam para o crescimento do negócio. Dentro dessa perspectiva, podemos listar pontos importantes:

  • clareza nas regras, especialmente nos contratos;
  • conhecimento da legislação e assessoria jurídica qualificada;
  • linguagem e comunicação adequadas aos franqueados;
  • manutenção de documentos legais;
  • respeito, honestidade, transparência e prestação de contas entre as partes;
  • transmissão de informações verdadeiras para os franqueados;
  • participação dos franqueados, especialmente por meio de conselhos e comitês;
  • processos seletivos adequados para a entrada de novos franqueados.

Não por acaso, é fundamental entender quais são as necessidades e expectativas dos franqueados, desenvolvendo uma colaboração mutuamente benéfica. A empatia será fundamental para realizar entregas de valor adequadas para a rede.

Também é importante manter os investimentos no capital intelectual e aprimorar o know-how. O franqueador deve sempre buscar a inovação e investir na qualificação dos colaboradores da rede, especialmente por meio de treinamentos. Ademais, deve realizar um trabalho contínuo de suporte e desenvolver produtos e serviços.

Quais são os benefícios de um bom relacionamento?
A gestão dos vínculos entre franqueador e franqueado trará diversos benefícios para a rede. Além de ser fundamental para dirimir quaisquer dúvidas e evitar conflitos internos, a marca é fortalecida quando existe sinergia entre as partes do negócio.

Isso ocorre porque, entre outras coisas, com uma boa comunicação, o franqueador pode receber os feedbacks da rede e promover melhorias. Trata-se de identificar erros e acertos, corrigindo os pontos negativos e verificando a possibilidade de padronizar os pontos positivos.

Sendo assim, uma franquia aberta ao diálogo é a chave para uma trilha de sucesso. É a partir do bom relacionamento entre franqueador e franqueado que encontraremos as respostas para promover ajustes e adaptar a rede diante de novos desafios.

Então, entendeu a importância de estabelecer vínculos adequados? Como você se vê colocando essas ideias em prática? Deixe um comentário e contribua com o seu ponto de vista!

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O conflito entre franqueador e franqueado é uma das maiores preocupações de quem tem como opção expandir o seu negócio com um modelo de franquias. Entre os principais problemas que podem afetar essa relação, estão a omissão de informações; a falta de cumprimento das normas, dos padrões e das demais responsabilidades; a baixa rentabilidade; a ausência de diálogo entre as partes etc.

Por isso, é importante que você saiba que existem maneiras de solucionar esses conflitos. A gestão de conflitos é um método eficaz, capaz de resolver esses tipos de intercorrências, de forma a evitar um processo desgastante para ambas as partes, reduzindo erros que podem tornar a situação ainda mais grave.

Quer saber como funciona a atuação da gestão de conflitos? Continue a sua leitura!

Qual a importância da gestão de conflitos entre franqueador e franqueado?

Quando os problemas identificados não são solucionados com eficiência, podem gerar danos enormes e capazes de afetar o relacionamento entre os envolvidos, chegando até a rescisão do contrato de franquia ou a demandas judiciais. Nesse caso, a gestão de conflitos se faz necessária, objetivando promover a comunicação e administrar as crises com o maior cuidado possível.

Como é feita a gestão de conflitos?

Quando surge um possível conflito entre franqueador e franqueado, existem algumas alternativas que podem ser aplicadas. Veja quais são!

Busque uma consultoria preventiva

A consultoria preventiva auxilia na identificação prévia de problemas, por meio da avaliação dos riscos aos quais a franquia está exposta. Além disso, analisa os parceiros comerciais e orienta sobre questões direcionadas à relação entre as partes.

Faça uma gestão participativa

A gestão participativa estimula a comunicação entre franqueador, franqueado e demais parceiros comerciais, em que todos precisam ouvir o que o outro tem a dizer, tendo como premissa que o diálogo é uma das ferramentas mais potentes para evitar e gerenciar as divergências que podem surgir no meio do caminho.

Por que utilizar a mediação para resolver conflitos?

Quando o conflito já se instaurou, é importante buscar a sua resolução por meio da negociação, que pode ser feita com a mediação de conflitos. Entre as principais razões para priorizar essa técnica, estão:

  • celeridade, já que uma ação que prossegue na Justiça Comum pode demorar bastante tempo, o que, na maioria das vezes, não é viável, pois esse atraso pode comprometer a manutenção de um dos membros integrantes no negócio. Além disso, a mediação é mais rápida e menos onerosa;
  • a mediação dá voz ao franqueador e ao franqueado, estimulando que as próprias partes conversem e tentem fazer um acordo;
  • na Justiça Comum, o julgamento é baseado somente nos fatos, enquanto, na mediação, os sentimentos são considerados, promovendo diálogos precisos pela busca de uma solução que satisfaça a todos, e até do restabelecimento da relação após resolvidas as pendências;
  • humanização do processo, já que, em muitos casos, para entrar em consenso, é preciso se colocar no lugar do outro;
  • auxílio para que cada parte reflita e compreenda a sua parcela de responsabilidade na demanda.

Como essa metodologia pode ser aplicada na prática?

Veja um caso em que a mediação ajudou a resolver um problema entre franqueador e franqueado que, a princípio, era considerado bastante complexo: uma empresa franqueadora se encontrava em uma situação delicada na relação com uma de suas franqueadas.

Acumulando dívidas com a franqueadora e com os fornecedores, duas sócias não entregavam o seu ponto, obstruíam qualquer possibilidade de um novo comprador e negavam-se completamente a deixar o uso da marca. Muitas foram as tentativas para que a resolução ocorresse a partir do diálogo entre as partes, mas todas sem sucesso.

Foi necessária apenas uma pergunta por parte do mediador responsável pelo caso para que surgissem opções concretas de negociação aberta entre as partes. A pergunta foi: “Franqueadas, o que vocês realmente querem fazer?”.

A resposta de uma das sócias tornou palpável parte das sutilezas que permeavam o processo de estar diante de um empreendimento. Disse ela: “Eu não me vejo sem trabalhar para essa marca (…). Eu adoro o que faço, e a minha vida não terá mais sentido se eu não conseguir realizar esse trabalho”.

Diante dessa afirmação, a empresa franqueadora passou a buscar, em conjunto com a franqueada, saídas para que ela continuasse a trabalhar para a marca, mas em condições financeiras e de gestão que permitissem a real manutenção do empreendimento.

Conhecendo mais profundamente as necessidades e os interesses das franqueadas, a franqueadora propôs a recompra da franquia pelo valor da dívida, deixando uma das franqueadas como sócia-operadora com 20% da empresa franqueada.

Assim, ao mesmo tempo em que a franqueadora aumentou o numero de lojas próprias, também manteve a franqueada na operação do negócio, agora como sócia minoritária, tendo em vista o seu desejo de continuar trabalhando arduamente pela marca.

Como foi possível perceber, um conflito entre franqueador e franqueado pode ser resolvido de forma simples, quando a abordagem correta é aplicada. Então, não tenha medo de expandir o negócio e contar com parceiros capazes de ajudá-lo nessa empreitada.

Caso ainda tenha alguma dúvida, entre em contato com a gente para que possamos orientá-lo!

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O sistema de franquias, no Brasil, iniciou-se na década de 1980, tendo seu boom na década de 90. Assim, há redes com mais de 40 anos operando e muitos franqueados aposentando-se. É natural, portanto, que a sucessão ocorra.

Fora isso, é preciso que as marcas também pensem que os negócios de sucesso precisem de um planejamento sucessório para os casos de falecimento e de desistência do negócio, porque os profissionais também têm o direito de seguir outras carreiras, mudar de cidade e de país, enfim, a vida pode mudar e as franquias precisam ter opções para manterem as unidades franqueadas operando plenamente.

O planejamento sucessório é importante, em franchising, porque estamos diante de uma multiplicidade de negócios, interesses e famílias, e o franqueador precisa ter em mente o que será feito para evitar problemas com a continuidade dos negócios.

Quer entender mais sobre a sucessão nas franquias? Acompanhe este artigo!

Saiba como funciona a sucessão nas relações de franquias

O planejamento sucessório em franquias pretende identificar qual é o destino da unidade franqueada a partir da aposentadoria ou do falecimento de um franqueado. Não estamos falando do planejamento da partilha antecipada de bens, mas, sim, de pensar em como funcionará a continuidade do trabalho.

O sistema de franchising tem uma questão muito diferente das demais empresas, que é a seleção do franqueado. O franqueador faz uma análise das características especiais daquele empresário antes de propor a parceria. Por isso, manter os herdeiros operando a unidade franqueada nem sempre será a melhor escolha.

Caso o franqueado deseje formar um sucessor, isso é possível, mas será necessário respeitar o mesmo processo formativo e as exigências que ele próprio cumpriu para ser aceito pela marca. Por isso, o sucessor deverá ser alguém que reúna as características especiais desejadas pelo franqueador.

Caso o franqueado escolha alguém, não há necessidade de que seja um herdeiro legal. Deve ser alguém de sua confiança, que tenha o preparo necessário e afinidade e interesse com o negócio da marca. Só assim, será possível evitar o rompimento do contrato de franquia.

Veja como criar um planejamento sucessório

A aposentadoria e o falecimento do empresário que toca a unidade franqueada são fatos da vida. O que acontece o tempo todo não é um imprevisto. Assim, a formatação da franquia deve levar em conta essas ocorrências.

A melhor forma de criar o planejamento sucessório para as franquias é fazendo com que as normas de sucessão constem no contrato. Assim, as partes saberão exatamente o que acontecerá.

Além de incluir as condições e ocorrências como questão contratual, é importante que o franqueador não se esqueça de seu papel formador da cultura empresarial na rede. Os franqueados devem ser treinados e orientados sobre o fluxo natural de sucessão no negócio, como fazer em cada caso e como planejar o destino da empresa de acordo com as normas da franquia.

Prepare-se para os desafios que podem ser encontrados

Não se pode enfatizar o suficiente a importância de que o franqueador conte com uma consultoria especializada para atendê-lo em todos os momentos do negócio. Isso porque, por mais que se planeje, escreva-se em contrato e busque-se esclarecer as partes, ainda assim, surgirão situações em que será necessário agir com mais proatividade.

O falecimento repentino de um franqueado costuma ser o maior problema. Não há sucessor preparado, a empresa precisa continuar operando para ter valor, e os herdeiros não sabem o que fazer. Nesse cenário, cabe ao franqueador apoiar os herdeiros, aplicar as normas contratuais específicas para o caso e criar uma solução para o impasse.

Quando os herdeiros não têm vocação empresarial e nem a formação desejada pela marca, o ideal é promover o repasse da unidade. O franqueador aprova um adquirente que tenha as características desejadas para ingressar na rede, e o estabelecimento é vendido, com o pagamento do resultado da venda feito aos herdeiros.

Para que o planejamento sucessório em franquias aconteça de forma mais simples, é essencial que as regras sejam criadas no momento da formatação do negócio. Além das previsões contratuais, é fundamental a criação de uma cultura organizacional em que os franqueados tenham consciência do que é preciso para se adquirir a condição de franqueado, planejando a transição de acordo com essas características especiais.

Precisa de auxílio para a organização empresarial em franchising? Entre em contato conosco e conheça nosso atendimento especializado em franquias!

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O sistema de franquias, no Brasil, iniciou-se na década de 1980, tendo seu boom na década de 90. Assim, há redes com mais de 40 anos operando e muitos franqueados aposentando-se. É natural, portanto, que a sucessão ocorra.

Fora isso, é preciso que as marcas também pensem que os negócios de sucesso precisem de um planejamento sucessório para os casos de falecimento e de desistência do negócio, porque os profissionais também têm o direito de seguir outras carreiras, mudar de cidade e de país, enfim, a vida pode mudar e as franquias precisam ter opções para manterem as unidades franqueadas operando plenamente.

O planejamento sucessório é importante, em franchising, porque estamos diante de uma multiplicidade de negócios, interesses e famílias, e o franqueador precisa ter em mente o que será feito para evitar problemas com a continuidade dos negócios.

Quer entender mais sobre a sucessão nas franquias? Acompanhe este artigo!

Saiba como funciona a sucessão nas relações de franquias

O planejamento sucessório em franquias pretende identificar qual é o destino da unidade franqueada a partir da aposentadoria ou do falecimento de um franqueado. Não estamos falando do planejamento da partilha antecipada de bens, mas, sim, de pensar em como funcionará a continuidade do trabalho.

O sistema de franchising tem uma questão muito diferente das demais empresas, que é a seleção do franqueado. O franqueador faz uma análise das características especiais daquele empresário antes de propor a parceria. Por isso, manter os herdeiros operando a unidade franqueada nem sempre será a melhor escolha.

Caso o franqueado deseje formar um sucessor, isso é possível, mas será necessário respeitar o mesmo processo formativo e as exigências que ele próprio cumpriu para ser aceito pela marca. Por isso, o sucessor deverá ser alguém que reúna as características especiais desejadas pelo franqueador.

Caso o franqueado escolha alguém, não há necessidade de que seja um herdeiro legal. Deve ser alguém de sua confiança, que tenha o preparo necessário e afinidade e interesse com o negócio da marca. Só assim, será possível evitar o rompimento do contrato de franquia.

Veja como criar um planejamento sucessório

A aposentadoria e o falecimento do empresário que toca a unidade franqueada são fatos da vida. O que acontece o tempo todo não é um imprevisto. Assim, a formatação da franquia deve levar em conta essas ocorrências.

A melhor forma de criar o planejamento sucessório para as franquias é fazendo com que as normas de sucessão constem no contrato. Assim, as partes saberão exatamente o que acontecerá.

Além de incluir as condições e ocorrências como questão contratual, é importante que o franqueador não se esqueça de seu papel formador da cultura empresarial na rede. Os franqueados devem ser treinados e orientados sobre o fluxo natural de sucessão no negócio, como fazer em cada caso e como planejar o destino da empresa de acordo com as normas da franquia.

Prepare-se para os desafios que podem ser encontrados

Não se pode enfatizar o suficiente a importância de que o franqueador conte com uma consultoria especializada para atendê-lo em todos os momentos do negócio. Isso porque, por mais que se planeje, escreva-se em contrato e busque-se esclarecer as partes, ainda assim, surgirão situações em que será necessário agir com mais proatividade.

O falecimento repentino de um franqueado costuma ser o maior problema. Não há sucessor preparado, a empresa precisa continuar operando para ter valor, e os herdeiros não sabem o que fazer. Nesse cenário, cabe ao franqueador apoiar os herdeiros, aplicar as normas contratuais específicas para o caso e criar uma solução para o impasse.

Quando os herdeiros não têm vocação empresarial e nem a formação desejada pela marca, o ideal é promover o repasse da unidade. O franqueador aprova um adquirente que tenha as características desejadas para ingressar na rede, e o estabelecimento é vendido, com o pagamento do resultado da venda feito aos herdeiros.

Para que o planejamento sucessório em franquias aconteça de forma mais simples, é essencial que as regras sejam criadas no momento da formatação do negócio. Além das previsões contratuais, é fundamental a criação de uma cultura organizacional em que os franqueados tenham consciência do que é preciso para se adquirir a condição de franqueado, planejando a transição de acordo com essas características especiais.

Precisa de auxílio para a organização empresarial em franchising? Entre em contato conosco e conheça nosso atendimento especializado em franquias!

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O sistema de franquias, no Brasil, iniciou-se na década de 1980, tendo seu boom na década de 90. Assim, há redes com mais de 40 anos operando e muitos franqueados aposentando-se. É natural, portanto, que a sucessão ocorra.

Fora isso, é preciso que as marcas também pensem que os negócios de sucesso precisem de um planejamento sucessório para os casos de falecimento e de desistência do negócio, porque os profissionais também têm o direito de seguir outras carreiras, mudar de cidade e de país, enfim, a vida pode mudar e as franquias precisam ter opções para manterem as unidades franqueadas operando plenamente.

O planejamento sucessório é importante, em franchising, porque estamos diante de uma multiplicidade de negócios, interesses e famílias, e o franqueador precisa ter em mente o que será feito para evitar problemas com a continuidade dos negócios.

Quer entender mais sobre a sucessão nas franquias? Acompanhe este artigo!

Saiba como funciona a sucessão nas relações de franquias

O planejamento sucessório em franquias pretende identificar qual é o destino da unidade franqueada a partir da aposentadoria ou do falecimento de um franqueado. Não estamos falando do planejamento da partilha antecipada de bens, mas, sim, de pensar em como funcionará a continuidade do trabalho.

O sistema de franchising tem uma questão muito diferente das demais empresas, que é a seleção do franqueado. O franqueador faz uma análise das características especiais daquele empresário antes de propor a parceria. Por isso, manter os herdeiros operando a unidade franqueada nem sempre será a melhor escolha.

Caso o franqueado deseje formar um sucessor, isso é possível, mas será necessário respeitar o mesmo processo formativo e as exigências que ele próprio cumpriu para ser aceito pela marca. Por isso, o sucessor deverá ser alguém que reúna as características especiais desejadas pelo franqueador.

Caso o franqueado escolha alguém, não há necessidade de que seja um herdeiro legal. Deve ser alguém de sua confiança, que tenha o preparo necessário e afinidade e interesse com o negócio da marca. Só assim, será possível evitar o rompimento do contrato de franquia.

Veja como criar um planejamento sucessório

A aposentadoria e o falecimento do empresário que toca a unidade franqueada são fatos da vida. O que acontece o tempo todo não é um imprevisto. Assim, a formatação da franquia deve levar em conta essas ocorrências.

A melhor forma de criar o planejamento sucessório para as franquias é fazendo com que as normas de sucessão constem no contrato. Assim, as partes saberão exatamente o que acontecerá.

Além de incluir as condições e ocorrências como questão contratual, é importante que o franqueador não se esqueça de seu papel formador da cultura empresarial na rede. Os franqueados devem ser treinados e orientados sobre o fluxo natural de sucessão no negócio, como fazer em cada caso e como planejar o destino da empresa de acordo com as normas da franquia.

Prepare-se para os desafios que podem ser encontrados

Não se pode enfatizar o suficiente a importância de que o franqueador conte com uma consultoria especializada para atendê-lo em todos os momentos do negócio. Isso porque, por mais que se planeje, escreva-se em contrato e busque-se esclarecer as partes, ainda assim, surgirão situações em que será necessário agir com mais proatividade.

O falecimento repentino de um franqueado costuma ser o maior problema. Não há sucessor preparado, a empresa precisa continuar operando para ter valor, e os herdeiros não sabem o que fazer. Nesse cenário, cabe ao franqueador apoiar os herdeiros, aplicar as normas contratuais específicas para o caso e criar uma solução para o impasse.

Quando os herdeiros não têm vocação empresarial e nem a formação desejada pela marca, o ideal é promover o repasse da unidade. O franqueador aprova um adquirente que tenha as características desejadas para ingressar na rede, e o estabelecimento é vendido, com o pagamento do resultado da venda feito aos herdeiros.

Para que o planejamento sucessório em franquias aconteça de forma mais simples, é essencial que as regras sejam criadas no momento da formatação do negócio. Além das previsões contratuais, é fundamental a criação de uma cultura organizacional em que os franqueados tenham consciência do que é preciso para se adquirir a condição de franqueado, planejando a transição de acordo com essas características especiais.

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